Artigo sobre a Alimentação 16 de outubro 2017


 Mensagem da Coordenadora da UCCT

Todos temos que ter cuidado com a alimentação.
As realidades locais são diferentes.
Temos que olhar para os nossos refugiados e outros
que escolheram o nosso País para viver, e inseri-los na nossa dinamita alimentar, respeitando a deles.
O Tema deste dia do ano 2017 é:
" Mude o futuro da Migração - investir na segurança alimentar e no desenvolvimento rural"

Com os melhores cumprimentos,

A Coordenadora da UCCT
       Pureza Carmo
PENSE ANTES DE IMPRIMIR


16 de Outubro: Dia Mundial da Alimentação


No dia 16 de outubro celebra-se anualmente o Dia Mundial da Alimentação. Neste, como em todos os dias do ano, importa conhecer e adotar hábitos alimentares saudáveis, que nos proporcionem a energia necessária para o dia-a-dia, saciedade, satisfação e bem-estar.


Mas afinal o que é uma alimentação adequada e saudável?

Uma alimentação adequada e saudável não é, necessariamente, aquilo que, o senso comum costuma chamar de ”dieta”. Ou seja, não se refere a um conjunto de alimentos equilibrados e restritos, exclusivamente, para manter um corpo magro, em nome do culto à estética. Também não é sinónimo de alimentos industrializados, e caros, com uma composição específica denominados de “diet” e “light”, orgânicos e/ou funcionais.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), Alimentação Saudável é “a realização de um direito humano básico, com a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspetos biológicos e sociais dos indivíduos, de acordo com o ciclo de vida e as necessidades alimentares especiais, pautada no referencial tradicional local”. Deve atender aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação, prazer (sabor), às dimensões de género e etnia, e às formas de produção ambientalmente sustentáveis, livres de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados.
Uma alimentação saudável deve ser:
1.    Variada - comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos grupos.
2.    Moderada - não exagerar nas quantidades de alimentos ingeridas.
3.    Equilibrada - consumir alimentos variados, respeitando a quantidade de porções recomendadas para cada grupo de alimentos.
O acesso mais facilitado a alimentos muito calóricos e, consequentemente, mais prejudiciais para a saúde é um dos fatores responsáveis pela aquisição de hábitos alimentares menos saudáveis. Se compararmos o preço de alguns alimentos mais calóricos/prejudiciais (como por ex. o açúcar, os cereais refinados, as gorduras, os refrigerantes, etc.) com o preço de alimentos fundamentais na alimentação (frutas e legumes, verduras e cereais integrais, etc.) ou seja, com alimentos mais saudáveis, podemos verificar que o primeiro grupo de alimentos, ao ser mais barato, promove o seu maior consumo.
Em virtude das mudanças no estilo de vida das pessoas, pouco tempo ficou disponível para cuidar da alimentação. Ao mesmo tempo o aumento da oferta de produtos prontos no mercado, muitas vezes com adição de conservantes, justifica o aumento do consumo de produtos industrializados. O principal prejuízo trazido por esse hábito, que parece tão prático, é a substituição de vitaminas e minerais, naturais e fundamentais, por conservantes à base de sódio (sal) e outras substâncias pouco saudáveis, como o açúcar e as gorduras.
Conseguiremos manter o nosso peso estável se a quantidade de calorias ingeridas for aproximadamente igual à quantidade de calorias que gastamos. Se a ingestão de calorias for maior do que o corpo necessita, haverá aumento de peso, ou seja, engorda-se. Se essa ingestão for menor do que o corpo necessita, haverá perda de peso levando ao emagrecimento.

De acordo com o Ministério da Saúde é importante e urgente que se introduzam na alimentação diária de toda a família, “10 passos para promover uma alimentação saudável” e que se escolham os alimentos que podem trazer variedade e mudança de qualidade na alimentação:

1 - Aumentar e variar o consumo de frutas;
2 - Comer leguminosas pelo menos 1 vez ao dia;
3 - Reduzir o consumo de sal - evitar “temperos prontos”, alimentos enlatados e embutidos. Usar ervas frescas para realçar o sabor;
4 - Reduzir o consumo de alimentos gordurosos - dar preferência a alimentos cozidos e grelhados;
5 - Beber água durante o dia - em média 6 a 8 copos por dia;
6 - Fazer (pelo menos) 5 refeições por dia - pequeno almoço, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar;
7 - Manter o peso dentro dos limites saudáveis - calcular o IMC (Índice de Massa Corporal);
8 - Consumir com moderação alimentos ricos em açúcar (como doces, bolos, e biscoitos) - optar por cereais integrais;
9 - Apreciar cada refeição e comer devagar - fazer da refeição um ponto de encontro com a família;
10 - Ser ativo / Praticar exercício físico: Caminhar pela rua, suba escadas, jogar à bola, dançar, enfim…mexer-se!





Filipa Lopes
Enfermeira
Estudante do IV Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária


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